Não tinha lido nada sobre as próprias escolhas do Papa para o fúnebre...
Mas, achei tão FORTE reivindicar o próprio nome, num momento que parece que a gente perde tudo, como imagino que seja morrer... E o que sobra de nós, é um simbólico de quem a gente foi, tão alheio e "maior" que o nosso nome, ainda mais no caso dele, uma figura pública. Achei tão poético e potente, tipo repetir baixinho pra si mesmo o próprio nome.. Um último gesto de despedida íntima.
O Despertar de Tudo está na minha lista há algum tempo — e ficará por lá por mais alguns anos, apesar da minha imensa vontade de descobrir as mentiras Yuval Harari contou em Sapiens e cia.
Eu fui assistir morrendo de tesão (o corretor careta censura a palavra, ela nem aparece), qdo vc recomendou, depois da milherada num grupo de pessoas com câncer como eu falar maravilhas...
Travei no segundo episódio com as batatadas que o medico fala...
Tragam meus sais! Custava fazer como a própria Rosane (e vc) fez em Vai na Fé e pesquisar um pouco? Afe!
Pior ainda: eu como paciente de cancer em estágio IV, com pouquíssimo volume de doença, fico #xatiada nível total com as reboladas pra fazer uma mulher em fim de vida gozar/ter tesão...
Carai, eu tenho a perspectiva de viver pelo menos 10 anos (muito mais na real, conheço pessoas que estão no rolê há 18 anos)... claro que a morte grudou em mim, tenho até uma doula de morte (quando ela me contou o que fazia lembrei da lindeza do teu parto)....
Nossa, vou acabar escrevendo outra newsletter aqui nos comentários, mas não deu pra deixar passar, Rê.
Te amo, amo teus escritos.
Sei que tu conhece a Rosane e a Clélia, então faz um favor? Agradece Câncer com ascendente em Virgem a elas, por favor? Eu fui a uma sessão especial pra pacientea ri e chorei, me diverti lindamente.
E eis a diferença entre ficção bem-feita e a tal dying for sex... o paciente se diverte tb, não só o passante que não sabe xongas da doença...
De todo jeito, são assuntos fundamentais: o prazer da mulher e morrer. E eu acredito que a ficção, junto com o jornalismo e a medicina podem fazer bonito juntes, pra ajudar a gente a virar essa mesa, sabe?
Ahh cara fui procurar a série pela sua primeira indicação lá trás. Pq não vejo séries nunca, prefiro filmes. Daí descobri que é na Disney + e eu já tenho a porra da Netflix e assinei a Mubi por motivos óbvios. Enfim, não usufruo tanto assim pra ter 3 streamings. Este é o impasse a ser resolvido rs
Adorei e me convenceu a ler a Tati. Btw, eu estou AMANDO (falta um episódio apenas) de “Dying for Sex” e acho que foi indicação sua. Btw, vc viu que a série é uma história real? A Molly fez um podcast com sua própria história e escreveu um livro. Achei muito muito muito foda. 😘
Falar de morte é tão importante quando bonito. É o que nos dá a dimensão da vida. Amo vc e espero que o Universo nos seja generoso nos dando mortes dignas. Obrigada pela menção. Vou assistir a série!
Morrendo de Tesão de fato é bem melhor como título. Até porque, de certo modo, no fim da série o tom se inverte para Tesão em Morrer. Agora a pergunta que não quer calar: uma série corajosa e inovadora assim seria possível de vingar nas produtoras e nos streamings de nosso braziu varonil?
Achei lindo o alinhavo que você fez pra falar sobre morte. Também estou lendo O despertar de tudo, aos pouquinhos. E aqui foi a primeira vez que li algo que me deixou com vontade de ler o livro da Tati Bernardi. Vou por na lista (lista impossível de mãe de toddler) o livro e a série, adoro suas dicas :)
É por isso que estou escrevendo meus contos sobre estar com tesão. Sobre sacanagem. Literatura para me satisfazer e quem quiser ler, está convidada a visitar meu perfil. Cansei de só escrever sobre raciocínio, academicismo, coisas úteis. Legal e importante também. Mas pensei: cara! Mais uma rede social, eu vou escrever sobre sexo e foda-se.
morrer: nada mais inescapável, e a gente tentando esconder.
Não tinha lido nada sobre as próprias escolhas do Papa para o fúnebre...
Mas, achei tão FORTE reivindicar o próprio nome, num momento que parece que a gente perde tudo, como imagino que seja morrer... E o que sobra de nós, é um simbólico de quem a gente foi, tão alheio e "maior" que o nosso nome, ainda mais no caso dele, uma figura pública. Achei tão poético e potente, tipo repetir baixinho pra si mesmo o próprio nome.. Um último gesto de despedida íntima.
Nem sou religiosa, mas, achei lindo.
O Despertar de Tudo está na minha lista há algum tempo — e ficará por lá por mais alguns anos, apesar da minha imensa vontade de descobrir as mentiras Yuval Harari contou em Sapiens e cia.
Vc nao está só. Corro desse homem desde Sapiens...
Tem mesmo uma boa dose de “ficção não declara” nos livros dele.
Eu fui assistir morrendo de tesão (o corretor careta censura a palavra, ela nem aparece), qdo vc recomendou, depois da milherada num grupo de pessoas com câncer como eu falar maravilhas...
Travei no segundo episódio com as batatadas que o medico fala...
Tragam meus sais! Custava fazer como a própria Rosane (e vc) fez em Vai na Fé e pesquisar um pouco? Afe!
Pior ainda: eu como paciente de cancer em estágio IV, com pouquíssimo volume de doença, fico #xatiada nível total com as reboladas pra fazer uma mulher em fim de vida gozar/ter tesão...
Carai, eu tenho a perspectiva de viver pelo menos 10 anos (muito mais na real, conheço pessoas que estão no rolê há 18 anos)... claro que a morte grudou em mim, tenho até uma doula de morte (quando ela me contou o que fazia lembrei da lindeza do teu parto)....
Nossa, vou acabar escrevendo outra newsletter aqui nos comentários, mas não deu pra deixar passar, Rê.
Te amo, amo teus escritos.
Sei que tu conhece a Rosane e a Clélia, então faz um favor? Agradece Câncer com ascendente em Virgem a elas, por favor? Eu fui a uma sessão especial pra pacientea ri e chorei, me diverti lindamente.
E eis a diferença entre ficção bem-feita e a tal dying for sex... o paciente se diverte tb, não só o passante que não sabe xongas da doença...
De todo jeito, são assuntos fundamentais: o prazer da mulher e morrer. E eu acredito que a ficção, junto com o jornalismo e a medicina podem fazer bonito juntes, pra ajudar a gente a virar essa mesa, sabe?
Meus 2 cents, como a gente dizia antigamente...
Beijo, beijo, beijo
O médico tem um arco de transformação maravilhoso, e ela também. Se eu fosse vc insistiria.
insistirei, claro.
E mandei sua mensagem para Clelia e Ro e elas mandaram beijos e agradecimentos. 🌸🌸🌸
Série anotada pro próximo feriado!
Eu gosto tanto de ler o que você escreve e de pensar nas suas recomendações. Obrigada pela partilha sempre, meu amorzão.
Ahh cara fui procurar a série pela sua primeira indicação lá trás. Pq não vejo séries nunca, prefiro filmes. Daí descobri que é na Disney + e eu já tenho a porra da Netflix e assinei a Mubi por motivos óbvios. Enfim, não usufruo tanto assim pra ter 3 streamings. Este é o impasse a ser resolvido rs
Adorei e me convenceu a ler a Tati. Btw, eu estou AMANDO (falta um episódio apenas) de “Dying for Sex” e acho que foi indicação sua. Btw, vc viu que a série é uma história real? A Molly fez um podcast com sua própria história e escreveu um livro. Achei muito muito muito foda. 😘
Sim, é baseado num podcast. Fui até catar as fotinhas das amigas e me emocionei tudo de novo.
Falar de morte é tão importante quando bonito. É o que nos dá a dimensão da vida. Amo vc e espero que o Universo nos seja generoso nos dando mortes dignas. Obrigada pela menção. Vou assistir a série!
Curioso: foi depois que pari uma filha em casa que comecei a me interessar pela (re?) humanização da morte...
Morrendo de Tesão de fato é bem melhor como título. Até porque, de certo modo, no fim da série o tom se inverte para Tesão em Morrer. Agora a pergunta que não quer calar: uma série corajosa e inovadora assim seria possível de vingar nas produtoras e nos streamings de nosso braziu varonil?
não
Texto maravilhoso!
meio misturado: amo Desonra e li numas férias em Maragogi, aí q sempre me lembra a rede e o barulho do mar.
gostei e me emocionei com o filme da Rosane s história da Clélia Bessa - o roteiro, pelo q entendi, é múltiplo (elas duas e a atriz tb contribuíram).
não tinha ouvido falar dessa série, agora quero ver.
tinha lido uma crítica bem crítica sobre o livro da Tati Bernardes. gostei de ler seu contraponto.
O problema daquela crítica bem crítica é que nem falava do livro. Falava da Tati. Estranha, meio pueril até
Que leitura maravilhosa, Rê. Já printei aqui o livro pra ler com a adola, acho que vai ser a cara dela.
Achei lindo o alinhavo que você fez pra falar sobre morte. Também estou lendo O despertar de tudo, aos pouquinhos. E aqui foi a primeira vez que li algo que me deixou com vontade de ler o livro da Tati Bernardi. Vou por na lista (lista impossível de mãe de toddler) o livro e a série, adoro suas dicas :)
É por isso que estou escrevendo meus contos sobre estar com tesão. Sobre sacanagem. Literatura para me satisfazer e quem quiser ler, está convidada a visitar meu perfil. Cansei de só escrever sobre raciocínio, academicismo, coisas úteis. Legal e importante também. Mas pensei: cara! Mais uma rede social, eu vou escrever sobre sexo e foda-se.